Glossário

Part des anges

Um vinho do Porto que é envelhecido em casco ou em tonel irá perder gradualmente parte do seu volume por evaporação. Durante os primeiros anos a taxa de evaporação pode alcançar os 2%. Tanto a humidade como a aguardente do vinho irão a evaporar mais ou menos à mesma taxa. As substâncias no vinho que não evaporam, como os compostos aromáticos, açúcares e ácidos, tenderão, portanto, a tornar-se mais concentradas com o tempo. Um vinho como um Porto Tawny 40 Anos irá sofrendo concentração até se tornar quase numa essência. A parte do vinho que evapora é conhecida como a "part des anges”, pois desaparece literalmente através do telhado. Os telhados das caves de vinho do Porto onde o vinho é envelhecido são com frequência enegrecidos por um crescimento preto conhecido como o fungo da "part des anges”.

Um vinho do Porto que é envelhecido em

casco ou em tonel irá perder gradualmente parte do seu volume por evaporação. Durante os primeiros anos a taxa de evaporação pode alcançar os 2%. Tanto a humidade como a aguardente do vinho irão a evaporar mais ou menos à mesma taxa. As substâncias no vinho que não evaporam, como os compostos aromáticos, açúcares e ácidos, tenderão, portanto, a tornar-se mais concentradas com o tempo. Um vinho como um Porto Tawny 40 Anos irá sofrendo concentração até se tornar quase numa essência. A parte do vinho que evapora é conhecida como a "part des anges”, pois desaparece literalmente através do telhado. Os telhados das caves de vinho do Porto onde o vinho é envelhecido são com frequência enegrecidos por um crescimento preto conhecido como o fungo da "part des anges”.

Passar o vinho do Porto (ritual)

Segundo o costume, o vinho do Porto deve ser passado ao redor da mesa no sentido dos ponteiros do relógio. Cada convidado serve-se de um copo e, em seguida, passa o decantador ou garrafa à pessoa sentada à sua esquerda. A tradição deste ritual assegura que todos tenham a oportunidade de se servirem de um copo de vinho do Porto. O sentido do ponteiro dos relógios tem a ver com o facto de a maioria das pessoas serem destras.Ver 'Hoggit' e 'Bishop of Norwich'.

Segundo o costume, o vinho do Porto deve ser passado ao redor da mesa no sentido dos ponteiros do relógio. Cada convidado serve-se de um copo e, em seguida, passa o decantador ou garrafa à pessoa sentada à sua esquerda. A tradição deste ritual assegura que todos tenham a oportunidade de se servirem de um copo de vinho do Porto. O sentido do ponteiro dos relógios tem a ver com o facto de a maioria das pessoas serem destras.Ver 'Hoggit' e 'Bishop of Norwich'.

Patamar

Um patamar é um moderno terraço de vinhas, em oposição aos tradicionais e históricos socalcos onde estão plantadas as vinhas mais antigas de vinho do Porto suportados por muros de pedra seca. Os patamares são construídos utilizando equipamentos de armação de terrenos e terraplanagem e separados por taludes. Os patamares foram construídos maioritariamente nas décadas de 70 e 80, em todo o Douro. No entanto, hoje estão a ser substituídos pela plantação em linha vertical, que correm perpendicularmente pelas encostas, técnica conhecida pelo nome de vinha ao alto. A vinha ao alto tem mais vantagens ambientais e de qualidade que os patamares mas só pode ser realizada em encostas com inclinações de até cerca de 30%. Nas quintas da Taylor’s, muitos dos socalcos originais estão a ser substituídos por patamares feitos com engenharia de precisão que fazem parte de um modelo sustentável de vinha desenvolvido pela equipa de viticultura.

Um patamar é um moderno terraço de vinhas, em oposição aos tradicionais e históricos socalcos onde estão plantadas as vinhas mais antigas de vinho do Porto suportados por muros de pedra seca. Os patamares são construídos utilizando equipamentos de armação de terrenos e terraplanagem e separados por taludes. Os patamares foram construídos maioritariamente nas décadas de 70 e 80, em todo o Douro. No entanto, hoje estão a ser substituídos pela plantação em linha vertical, que correm perpendicularmente pelas encostas, técnica conhecida pelo nome de vinha ao alto. A vinha ao alto tem mais vantagens ambientais e de qualidade que os patamares mas só pode ser realizada em encostas com inclinações de até cerca de 30%. Nas quintas da Taylor’s, muitos dos socalcos originais estão a ser substituídos por patamares feitos com engenharia de precisão que fazem parte de um modelo sustentável de vinha desenvolvido pela equipa de viticultura.

Pipa

Hoje, uma pipa é simplesmente uma unidade de volume de líquido equivalente a 550 litros. A produção de vinhos do Porto é geralmente expressa em ‘pipas’. Hoje em dia, todos os vinhos do Porto são comercializados em garrafa, mas nos tempos antigos foram também exportados a granel. Os barris usados ​​para a expedição do vinho do Porto eram conhecidos como pipas e a sua capacidade era de 534 litros. Havia também tamanhos menores que representam frações de uma pipa, ou seja, o a meia pipa (”hogshead” em inglês), um quarto e um oitavo. Alguns consumidores mais prósperos, às vezes, encomendavam ‘uma pipa de vinho do Porto' aos seus fornecedores de vinhos, seja para consumo próprio ou para guardar como um presente para um jovem parente .Uma pipa normalmente era equivalente a 60 dúzias ou 720 garrafas. Uma pipa não deve ser confundida com um casco que é o barril usado para o envelhecimento. Os cascos são sempre feitos de carvalho, mas as pipas de exportação podiam ser feitas tanto de carvalho como de castanho. Ver também 'Casco' e 'Medidas tradicionais'.

Hoje, uma pipa é simplesmente uma unidade de volume de líquido equivalente a 550 litros. A produção de vinhos do Porto é geralmente expressa em ‘pipas’. Hoje em dia, todos os vinhos do Porto são comercializados em garrafa, mas nos tempos antigos foram também exportados a granel. Os barris usados ​​para a expedição do vinho do Porto eram conhecidos como pipas e a sua capacidade era de 534 litros. Havia também tamanhos menores que representam frações de uma pipa, ou seja, o a meia pipa (”hogshead” em inglês), um quarto e um oitavo. Alguns consumidores mais prósperos, às vezes, encomendavam ‘uma pipa de vinho do Porto' aos seus fornecedores de vinhos, seja para consumo próprio ou para guardar como um presente para um jovem parente .Uma pipa normalmente era equivalente a 60 dúzias ou 720 garrafas. Uma pipa não deve ser confundida com um casco que é o barril usado para o envelhecimento. Os cascos são sempre feitos de carvalho, mas as pipas de exportação podiam ser feitas tanto de carvalho como de castanho. Ver também 'Casco' e 'Medidas tradicionais'.

Pisa a pé

No método tradicional de fazer o vinho do Porto, as uvas são pisadas a pé em tanques de granito conhecidos por lagares. A primeira fase da pisa é a do "corte”, e consiste em esmagar as uvas, que nesta fase ainda são relativamente duras, para libertar o sumo e a polpa das suas peles. Durante esta fase inicial os pisadores unem-se numa linha apertada e avançam muito lentamente, ombro no ombro, por todo o lagar, pisando de forma metódica e em uníssono para garantir que as uvas são completamente esmagadas. Quando o corte tiver sido concluído, a segunda etapa começa. Essa fase chama-se "liberdade" e é muitas vezes anunciada pela Canção da Liberdade que é cantada pelos vindimadores. Os pisadores agora trabalham individualmente, movendo-se de forma livre ao redor do lagar, assegurando que as peles de uva são mantidas submersas sob a superfície do vinho. Considerando que o corte é realizado em silêncio, exceto para a chamada do marcador de tempo, a liberdade normalmente ocorre ao som de música. Após algumas horas a fermentação começa e o calor e o álcool que produz começa a libertar cor, taninos e aromas das peles permitindo-lhes serem diluídos no vinho que está a fermentar. A pisa a pé é, às vezes, complementada pela utilização de longo êmbolos de madeira chamados "macacos” usados ​​para empurrar as peles das uvas para baixo da superfície do vinho. Esta fase do processo é vital para a produção de vinho do Porto de qualidade. Apesar de cara e trabalhosa, a pisa a pé ainda é a melhor forma de alcançar a extração suave mas completa, produzindo vinhos com profundidade de estrutura, de sabor e equilibrados.

No método tradicional de fazer o vinho do Porto, as uvas são pisadas a pé em tanques de granito conhecidos por lagares. A primeira fase da pisa é a do "corte”, e consiste em esmagar as uvas, que nesta fase ainda são relativamente duras, para libertar o sumo e a polpa das suas peles. Durante esta fase inicial os pisadores unem-se numa linha apertada e avançam muito lentamente, ombro no ombro, por todo o lagar, pisando de forma metódica e em uníssono para garantir que as uvas são completamente esmagadas. Quando o corte tiver sido concluído, a segunda etapa começa. Essa fase chama-se "liberdade" e é muitas vezes anunciada pela Canção da Liberdade que é cantada pelos vindimadores. Os pisadores agora trabalham individualmente, movendo-se de forma livre ao redor do lagar, assegurando que as peles de uva são mantidas submersas sob a superfície do vinho. Considerando que o corte é realizado em silêncio, exceto para a chamada do marcador de tempo, a liberdade normalmente ocorre ao som de música. Após algumas horas a fermentação começa e o calor e o álcool que produz começa a libertar cor, taninos e aromas das peles permitindo-lhes serem diluídos no vinho que está a fermentar. A pisa a pé é, às vezes, complementada pela utilização de longo êmbolos de madeira chamados "macacos” usados ​​para empurrar as peles das uvas para baixo da superfície do vinho. Esta fase do processo é vital para a produção de vinho do Porto de qualidade. Apesar de cara e trabalhosa, a pisa a pé ainda é a melhor forma de alcançar a extração suave mas completa, produzindo vinhos com profundidade de estrutura, de sabor e equilibrados.

Port Wine Institute

See 'Instituto dos Vinhos do Douro e Porto'

Pré-filoxera

Esta expressão refere-se à era anterior á chegada do insecto da videira americana conhecido por Phylloxera vastatrix, que destruiu muitas das vinhas da Europa nas décadas de 1860 e 70. Por exemplo, um vinho pré-filoxera é produzido com uvas cultivadas antes da chegada da filoxera na vinha. Um exemplo notável de um vinho pré-filoxera é o muito raro vinho do Porto Scion da Taylor’s. A filoxera acabou por ser controlada enxertando as vinhas europeias nas raízes das videiras americanas, que eram resistentes à filoxera. O termo pré-filoxera é por vezes usado de forma imprecisa para descrever as vinhas que não são enxertadas, mas que crescem nas suas próprias raízes como fizeram antes da chegada da praga à Europa. Ver 'Filoxera'.

Esta expressão refere-se à era anterior á chegada do insecto da videira americana conhecido por Phylloxera vastatrix, que destruiu muitas das vinhas da Europa nas décadas de 1860 e 70. Por exemplo, um vinho pré-filoxera é produzido com uvas cultivadas antes da chegada da filoxera na vinha. Um exemplo notável de um vinho pré-filoxera é o muito raro vinho do Porto Scion da Taylor’s. A filoxera acabou por ser controlada enxertando as vinhas europeias nas raízes das videiras americanas, que eram resistentes à filoxera. O termo pré-filoxera é por vezes usado de forma imprecisa para descrever as vinhas que não são enxertadas, mas que crescem nas suas próprias raízes como fizeram antes da chegada da praga à Europa. Ver 'Filoxera'.

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