Glossário

Feitoria

Feitoria é um estabelecimento de comerciantes que operam num país estrangeiro. (Ver "Feitoria Inglesa”). A palavra feitoria foi também utilizada para referir ao grau mais alto na classificação original das vinhas de vinho do Porto levada a cabo pelo Marquês de Pombal. As vinhas que obtinham a condição de feitoria eram autorizadas a vender os seus vinhos no mercado britânico e a aplicar os preços mais elevados. As colunas de granito que marcavam os limites da área de vinhas de vinho do Porto na demarcação de 1756 são conhecidas como "marcos de feitoria”.

Feitoria é um estabelecimento de comerciantes que operam num país estrangeiro. (Ver "Feitoria Inglesa”). A palavra feitoria foi também utilizada para referir ao grau mais alto na classificação original das vinhas de vinho do Porto levada a cabo pelo Marquês de Pombal. As vinhas que obtinham a condição de feitoria eram autorizadas a vender os seus vinhos no mercado britânico e a aplicar os preços mais elevados. As colunas de granito que marcavam os limites da área de vinhas de vinho do Porto na demarcação de 1756 são conhecidas como "marcos de feitoria”.

Feitoria Inglesa

A Feitoria Inglesa (Factory House, em inglês) é um imponente edifício neo-clássico, cuja construção foi concluída em 1790, que abriga a associação de empresas britânicas de vinho do Porto. A Feitoria Inglesa está situada na antiga zona comercial da cidade do Porto, onde, no passado, os comerciantes de vinho do Porto tinham os seus negócios. O termo "Feitoria”, usado no seu sentido original, refere-se a uma associação ou estabelecimento de comerciantes ou empresários (conhecidos como "feitores”) que exercem a sua atividade num país estrangeiro. As feitorias eram essencialmente missões ou entrepostos comerciais, e muitas vezes eram utilizadas também pelos seus membros como clubes ou locais lúdicos. Os portugueses estabeleceram feitorias em África Ocidental no século 15 e, posteriormente, na Índia, Malaca, Antuérpia e noutros lugares. No século XVII, os ingleses construíram feitorias na Índia e os holandeses no Extremo Oriente. Foram várias as feitorias inglesas estabelecidas pela Europa. No início do século XVIII havia cinco feitorias inglesas em Portugal. Atualmente, os negócios não se realizam na Feitoria, sendo o edifício usado pelas casas de vinho do Porto e membros da Feitoria Inglesa sobretudo como um lugar para receber os seus convidados.

A Feitoria Inglesa (Factory House, em inglês) é um imponente edifício neo-clássico, cuja construção foi concluída em 1790, que abriga a associação de empresas britânicas de vinho do Porto. A Feitoria Inglesa está situada na antiga zona comercial da cidade do Porto, onde, no passado, os comerciantes de vinho do Porto tinham os seus negócios. O termo "Feitoria”, usado no seu sentido original, refere-se a uma associação ou estabelecimento de comerciantes ou empresários (conhecidos como "feitores”) que exercem a sua atividade num país estrangeiro. As feitorias eram essencialmente missões ou entrepostos comerciais, e muitas vezes eram utilizadas também pelos seus membros como clubes ou locais lúdicos. Os portugueses estabeleceram feitorias em África Ocidental no século 15 e, posteriormente, na Índia, Malaca, Antuérpia e noutros lugares. No século XVII, os ingleses construíram feitorias na Índia e os holandeses no Extremo Oriente. Foram várias as feitorias inglesas estabelecidas pela Europa. No início do século XVIII havia cinco feitorias inglesas em Portugal. Atualmente, os negócios não se realizam na Feitoria, sendo o edifício usado pelas casas de vinho do Porto e membros da Feitoria Inglesa sobretudo como um lugar para receber os seus convidados.

Fermentação

A fermentação é o processo pelo qual microrganismos chamados leveduras transformam o sumo de uva em vinho ao metabolizar o açúcar e convertê-lo em álcool. Na produção da maioria dos vinhos, deixa-se continuar a fermentação até que as leveduras convertam todo o açúcar no sumo de uva em álcool. Na produção de vinho do Porto, no entanto, é adicionada aguardente vínica ao vinho antes que fermentação tenha concluído. A adição de aguardente vínica aumenta o teor alcoólico do vinho, matando as leveduras e finalizando a fermentação antes que todos os açúcares naturais do sumo de uva tenham sido convertidos em álcool.

A fermentação é o processo pelo qual microrganismos chamados leveduras transformam o sumo de uva em vinho ao metabolizar o açúcar e convertê-lo em álcool. Na produção da maioria dos vinhos, deixa-se continuar a fermentação até que as leveduras convertam todo o açúcar no sumo de uva em álcool. Na produção de vinho do Porto, no entanto, é adicionada aguardente vínica ao vinho antes que fermentação tenha concluído. A adição de aguardente vínica aumenta o teor alcoólico do vinho, matando as leveduras e finalizando a fermentação antes que todos os açúcares naturais do sumo de uva tenham sido convertidos em álcool.

Filoxera

No final da década de 1850 e início da de 1860 era comum botânicos e viticultores importarem videiras nativas norte-americanas para a Europa. Não estavam cientes de que, em muitos casos, estas videiras americanas traziam pequenos insectos amarelos que se alimentavam das suas raízes, sugando a sua seiva. As videiras americanas estavam acostumadas aos ataques destes parasitas pouco visíveis e haviam desenvolvido maneiras de lhes sobreviver. No entanto, as videiras europeias produtoras de vinho não tinham defesas. Os insectos iriam inserir-se nos seus tubos de alimentação para a raiz de videira, causando inchaços tuberosas até que a raiz ficara tão deformada que não conseguia mais tirar água ou nutrientes do solo. Em seguida, a vinha secava e morria.

O primeiro ataque grave ocorreu no sul do Rhône em 1862 e, em seguida, a praga espalhou-se rapidamente para outras partes da França causando devastação generalizada para as vinhas. Quando a causa foi finalmente identificada, o insecto destrutivo foi nomeado Phylloxera vastatrix (que significa "folha seca devastadora"). A filoxera crê-se que atingiu a região do Douro em 1868. Primeiro desencadeou a sua destruição na área oriental do Douro, a fonte dos melhores vinhos do Porto, e em 1872 deixou muitas propriedades do vinho do Porto de rastos. O rendimento caiu drasticamente, causando escassez de vinho e um aumento dos preços.

Um dos campeões mais enérgicos da batalha contra a filoxera foi John Fladgate, um dos sócios da Taylor’s, que recebeu o título de Barão de Roêda pelo seu trabalho no combate à praga. Levou algum tempo, no entanto, antes que a solução fosse encontrada. Esta foi a de enxertar as videiras europeias produtoras de vinho nas raízes resistentes das castas nativas americanas, uma medida que, eventualmente, acabaria com a destruição.  

No final da década de 1850 e início da de 1860 era comum botânicos e viticultores importarem videiras nativas norte-americanas para a Europa. Não estavam cientes de que, em muitos casos, estas videiras americanas traziam pequenos insectos amarelos que se alimentavam das suas raízes, sugando a sua seiva. As videiras americanas estavam acostumadas aos ataques destes parasitas pouco visíveis e haviam desenvolvido maneiras de lhes sobreviver. No entanto, as videiras europeias produtoras de vinho não tinham defesas. Os insectos iriam inserir-se nos seus tubos de alimentação para a raiz de videira, causando inchaços tuberosas até que a raiz ficara tão deformada que não conseguia mais tirar água ou nutrientes do solo. Em seguida, a vinha secava e morria.

O primeiro ataque grave ocorreu no sul do Rhône em 1862 e, em seguida, a praga espalhou-se rapidamente para outras partes da França causando devastação generalizada para as vinhas. Quando a causa foi finalmente identificada, o insecto destrutivo foi nomeado Phylloxera vastatrix (que significa "folha seca devastadora"). A filoxera crê-se que atingiu a região do Douro em 1868. Primeiro desencadeou a sua destruição na área oriental do Douro, a fonte dos melhores vinhos do Porto, e em 1872 deixou muitas propriedades do vinho do Porto de rastos. O rendimento caiu drasticamente, causando escassez de vinho e um aumento dos preços.

Um dos campeões mais enérgicos da batalha contra a filoxera foi John Fladgate, um dos sócios da Taylor’s, que recebeu o título de Barão de Roêda pelo seu trabalho no combate à praga. Levou algum tempo, no entanto, antes que a solução fosse encontrada. Esta foi a de enxertar as videiras europeias produtoras de vinho nas raízes resistentes das castas nativas americanas, uma medida que, eventualmente, acabaria com a destruição.  

Fortificação

Na produção da maioria dos vinhos, deixa-se continuar a fermentação até que todo o açúcar no sumo de uva tenha sido convertido em álcool. Na produção de vinho do Porto, no entanto, é adicionada aguardente vínica ao vinho antes que fermentação tenha concluído. A adição de aguardente vínica aumenta o teor alcoólico do vinho, matando as leveduras e finalizando a fermentação antes que todos os açúcares naturais do sumo de uva tenham sido convertidos em álcool. Este processo é conhecido como fortificação ou aguardentação. As proporções em que a aguardente é adicionada variam consideravelmente, dependendo do estilo de vinho que se deseja produzir e do nível de açúcar do sumo de uva. No entanto, uma proporção típica é de cerca de 115 litros de aguardente para 435 litros de mosto ou sumo de uva em fermentação. A técnica da fortificação foi evoluindo lentamente ao longo do tempo. Nos primeiros anos de sua história, a maioria dos vinhos do Porto não eram fortificados, exceto nos casos em que uma pequena quantidade de aguardente era adicionada ao vinho antes de este ser embarcado para protegê-lo dos rigores da viagem marítima. Por volta de 1850, a fortificação como a conhecemos hoje, era praticada de forma quase universal.

Na produção da maioria dos vinhos, deixa-se continuar a fermentação até que todo o açúcar no sumo de uva tenha sido convertido em álcool. Na produção de vinho do Porto, no entanto, é adicionada aguardente vínica ao vinho antes que fermentação tenha concluído. A adição de aguardente vínica aumenta o teor alcoólico do vinho, matando as leveduras e finalizando a fermentação antes que todos os açúcares naturais do sumo de uva tenham sido convertidos em álcool. Este processo é conhecido como fortificação ou aguardentação. As proporções em que a aguardente é adicionada variam consideravelmente, dependendo do estilo de vinho que se deseja produzir e do nível de açúcar do sumo de uva. No entanto, uma proporção típica é de cerca de 115 litros de aguardente para 435 litros de mosto ou sumo de uva em fermentação. A técnica da fortificação foi evoluindo lentamente ao longo do tempo. Nos primeiros anos de sua história, a maioria dos vinhos do Porto não eram fortificados, exceto nos casos em que uma pequena quantidade de aguardente era adicionada ao vinho antes de este ser embarcado para protegê-lo dos rigores da viagem marítima. Por volta de 1850, a fortificação como a conhecemos hoje, era praticada de forma quase universal.

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