Macaco
Um macaco (regionalismo) é um êmbolo longo de madeira que é usado na produção tradicional de vinho do Porto para sumerger a camada da pele da uva que se forma na superfície do mosto de fermentação. O macaco é utilizado por uma pessoa que fica no canto do lagar ou sobre uma tábua colocada através dele. É inserido na camada de peles com uma ação de mergulhar, torcendo, submergindo as peles debaixo da superfície do vinho. O macaco é usado durante os intervalos da pisa a pé para garantir que as peles são mantidas hidratadas e continuam a libertar a sua cor, taninos e compostos aromáticos no vinho.
Um macaco (regionalismo) é um êmbolo longo de madeira que é usado na produção tradicional de vinho do Porto para sumerger a camada da pele da uva que se forma na superfície do mosto de fermentação. O macaco é utilizado por uma pessoa que fica no canto do lagar ou sobre uma tábua colocada através dele. É inserido na camada de peles com uma ação de mergulhar, torcendo, submergindo as peles debaixo da superfície do vinho. O macaco é usado durante os intervalos da pisa a pé para garantir que as peles são mantidas hidratadas e continuam a libertar a sua cor, taninos e compostos aromáticos no vinho.
Magnum
Vide 'Garrafas (tamanhos)'.
Vide 'Garrafas (tamanhos)'.
Marão
A majestosa serra do Marão ergue-se a oeste das vinhas do vinho do Porto na região do Douro, separando-a da área de clima temperado e húmido do litoral e protegendo-o dos ventos carregados de chuva do noroeste que sopram do Atlântico. O pico mais alto está a 1.415 metros acima do nível do mar. Nos séculos XVII e XVIII, o Marão apresentava um obstáculo formidável para os comerciantes de vinho que desejavam viajar para o Vale do Douro para comprar vinho. Um dos primeiros comerciantes ingleses a atravessar o Marão foi Peter Bearsley, filho do fundador da Taylor’s.
A majestosa serra do Marão ergue-se a oeste das vinhas do vinho do Porto na região do Douro, separando-a da área de clima temperado e húmido do litoral e protegendo-o dos ventos carregados de chuva do noroeste que sopram do Atlântico. O pico mais alto está a 1.415 metros acima do nível do mar. Nos séculos XVII e XVIII, o Marão apresentava um obstáculo formidável para os comerciantes de vinho que desejavam viajar para o Vale do Douro para comprar vinho. Um dos primeiros comerciantes ingleses a atravessar o Marão foi Peter Bearsley, filho do fundador da Taylor’s.
Marca de tinta (ou de giz)
A marca de tinta é uma pinta de giz ou de tinta branca colocada no lado de uma garrafa de Porto Vintage para indicar em que posição esta foi armazenada na garrafeira da casa de vinho do Porto. As garrafas de Porto Vintage devem ser guardadas em posição horizontal para manter a rolha húmida. A marca de tinta é colocada na parte superior da garrafa. Qualquer sedimento que se forme na garrafa, portanto, irá depositar-se sobre o lado oposto à marca de tinta. A marca de tinta fornece uma informação útil no momento de decantar uma garrafa de vinho do Porto Vintage. Se a garrafa for segurada de forma a que a marca de tinta fique mais elevada, há menor probabilidade de que o sedimento seja perturbado. Se a garrafa não tiver nenhuma marca de tinta, o que é frequente acontecer hoje em dia, a garrafa deve ser segurada de forma a que o rótulo fique ao alto.
A marca de tinta é uma pinta de giz ou de tinta branca colocada no lado de uma garrafa de Porto Vintage para indicar em que posição esta foi armazenada na garrafeira da casa de vinho do Porto. As garrafas de Porto Vintage devem ser guardadas em posição horizontal para manter a rolha húmida. A marca de tinta é colocada na parte superior da garrafa. Qualquer sedimento que se forme na garrafa, portanto, irá depositar-se sobre o lado oposto à marca de tinta. A marca de tinta fornece uma informação útil no momento de decantar uma garrafa de vinho do Porto Vintage. Se a garrafa for segurada de forma a que a marca de tinta fique mais elevada, há menor probabilidade de que o sedimento seja perturbado. Se a garrafa não tiver nenhuma marca de tinta, o que é frequente acontecer hoje em dia, a garrafa deve ser segurada de forma a que o rótulo fique ao alto.
Marcos de feitoria
Em 1756, o Marquês de Pombal, então primeiro ministro de Portugal, decretou uma série de profundas reformas destinadas a regular a produção e a venda de vinho do Porto e a proteger a sua qualidade e reputação. Estas medidas visionárias foram as precursoras do conceito atual de denominação de origem controlada (DOC) e que incluíam a demarcação das vinhas do vinho do Porto. Isto envolveu estabelecer os limites fora dos quais as vinhas não eram consideradas de qualidade suficiente para produzir vinho do Porto. Os limites foram marcados com 335 pilares de pedra conhecidos como marcos de feitoria.
Em 1756, o Marquês de Pombal, então primeiro ministro de Portugal, decretou uma série de profundas reformas destinadas a regular a produção e a venda de vinho do Porto e a proteger a sua qualidade e reputação. Estas medidas visionárias foram as precursoras do conceito atual de denominação de origem controlada (DOC) e que incluíam a demarcação das vinhas do vinho do Porto. Isto envolveu estabelecer os limites fora dos quais as vinhas não eram consideradas de qualidade suficiente para produzir vinho do Porto. Os limites foram marcados com 335 pilares de pedra conhecidos como marcos de feitoria.
Marquês de Pombal
Sebastião José de Carvalho e Melo, Conde de Oeiras e Marquês de Pombal, foi ministro do reino no reinado de D. José I. Entre os seus feitos esteve a reconstrução de Lisboa após o terramoto e tsunami de 1755. Também foi responsável pela demarcação das vinhas do vinho do Porto em 1756, seguida de uma abrangente classificação das vinhas no ano seguinte. Além do exposto, decretou uma série de leis que regulavam a produção e venda de vinhos do Porto, que constituiu a primeira moderna denominação de origem controlada (DOC) e ajudou a garantir o futuro do vinho do Porto como um dos grandes vinhos clássicos do mundo.
Sebastião José de Carvalho e Melo, Conde de Oeiras e Marquês de Pombal, foi ministro do reino no reinado de D. José I. Entre os seus feitos esteve a reconstrução de Lisboa após o terramoto e tsunami de 1755. Também foi responsável pela demarcação das vinhas do vinho do Porto em 1756, seguida de uma abrangente classificação das vinhas no ano seguinte. Além do exposto, decretou uma série de leis que regulavam a produção e venda de vinhos do Porto, que constituiu a primeira moderna denominação de origem controlada (DOC) e ajudou a garantir o futuro do vinho do Porto como um dos grandes vinhos clássicos do mundo.
Medidas tradicionais
A unidade tradicional de volume de produção do Porto é uma pipa de 550 litros. Uma pipa é o equivalente a 22 almudes cada um correspondendo a 25 litros. O almude é, por sua vez, composto por 12 canadas. Estritamente falando, uma canada corresponde a 2,08 litros. No entanto, na prática, isso era normalmente considerado como sendo de 2 litros. No passado, almudes e canadas foram as unidades de medida padrão usadas nas caves de vinho do Porto e havia recipientes de metal correspondentes a cada tamanho. Hoje em dia os almudes e as canadas não são mais usados, mas vivem nos símbolos que ainda podem ser encontrados marcados no topo dos cascos nas caves Taylor’s. Estes símbolos consistem num 'X' associado com dois números, um deles correspondendo a almudes, o outro a canadas. Ao adicionar estes valores ao volume de uma pipa de 550 litros, é possível descobrir qual a capacidade que o casco tem.
O exemplo nesta imagem indica que o casco tem uma capacidade de 608 litros, ou seja (2 x 25) + (4 x 2) 550 = 608.
De acordo com um ditado tradicional, uma canada era tanto quanto um homem poderia beber num dia, um almude era tanto quanto uma mulher poderia carregar na cabeça e uma pipa foi tanto quanto poderia ser transportado por um carro de bois.
A unidade tradicional de volume de produção do Porto é uma pipa de 550 litros. Uma pipa é o equivalente a 22 almudes cada um correspondendo a 25 litros. O almude é, por sua vez, composto por 12 canadas. Estritamente falando, uma canada corresponde a 2,08 litros. No entanto, na prática, isso era normalmente considerado como sendo de 2 litros. No passado, almudes e canadas foram as unidades de medida padrão usadas nas caves de vinho do Porto e havia recipientes de metal correspondentes a cada tamanho. Hoje em dia os almudes e as canadas não são mais usados, mas vivem nos símbolos que ainda podem ser encontrados marcados no topo dos cascos nas caves Taylor’s. Estes símbolos consistem num 'X' associado com dois números, um deles correspondendo a almudes, o outro a canadas. Ao adicionar estes valores ao volume de uma pipa de 550 litros, é possível descobrir qual a capacidade que o casco tem.
O exemplo nesta imagem indica que o casco tem uma capacidade de 608 litros, ou seja (2 x 25) + (4 x 2) 550 = 608.
De acordo com um ditado tradicional, uma canada era tanto quanto um homem poderia beber num dia, um almude era tanto quanto uma mulher poderia carregar na cabeça e uma pipa foi tanto quanto poderia ser transportado por um carro de bois.
Meia garrafa
Ver "Garrafas (tamanhos)”.
Ver "Garrafas (tamanhos)”.
Mortórios
Como em toda a Europa, o insecto da videira Phylloxera, causou uma extensa devastação nas vinhas do Douro, particularmente na década de 1870. A filoxera causou graves danos à economia da região. Os proprietários das vinhas que haviam sido destruídas pela filoxera enfrentaram, muitas vezes, a ruína financeira e foram incapazes de replantá-las. Algumas destas vinhas foram abandonadas desde então e os seus socalcos abandonados ainda hoje podem ser vistos em algumas partes do Douro, muitas vezes plantados com oliveiras ou amendoeiras. Estas vinhas velhas abandonadas são conhecidas como mortórios. Nos últimos anos, os mortórios, especialmente aqueles situados em áreas de grande qualidade foram replantados.
Como em toda a Europa, o insecto da videira Phylloxera, causou uma extensa devastação nas vinhas do Douro, particularmente na década de 1870. A filoxera causou graves danos à economia da região. Os proprietários das vinhas que haviam sido destruídas pela filoxera enfrentaram, muitas vezes, a ruína financeira e foram incapazes de replantá-las. Algumas destas vinhas foram abandonadas desde então e os seus socalcos abandonados ainda hoje podem ser vistos em algumas partes do Douro, muitas vezes plantados com oliveiras ou amendoeiras. Estas vinhas velhas abandonadas são conhecidas como mortórios. Nos últimos anos, os mortórios, especialmente aqueles situados em áreas de grande qualidade foram replantados.
Mosto
Mosto é o sumo da uva que ainda não terminou a fermentação e que ainda não se tornou vinho. Por outras palavras, é o sumo no qual as leveduras ainda não terminaram de converter o açúcar natural da uva em álcool. Durante a fortificação do vinho do Porto, a aguardente vínica é adicionada ao mosto, ao sumo que ainda está a fermentar, e no qual fica retida alguma da doçura natural da uva.
Mosto é o sumo da uva que ainda não terminou a fermentação e que ainda não se tornou vinho. Por outras palavras, é o sumo no qual as leveduras ainda não terminaram de converter o açúcar natural da uva em álcool. Durante a fortificação do vinho do Porto, a aguardente vínica é adicionada ao mosto, ao sumo que ainda está a fermentar, e no qual fica retida alguma da doçura natural da uva.
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