A Taylor’s foi pioneira na categoria LBV, a qual foi desenvolvida para satisfazer a procura de um vinho de elevada qualidade e pronto a beber, que funcionasse como uma alternativa ao porto vintage, para o consumo do dia-a-dia.
Contrariamente ao porto vintage, que é engarrafado após dois anos em madeira e que envelhece na garrafa, o LBV é engarrafado somente após quatro a seis anos, estando já pronto a beber. A Taylor’s continua a liderar a categoria de porto LBV no mundo inteiro, apesar de muitas outras casas também produzirem actualmente um LBV.
Os vinhos utilizados para fazer o lote do Taylor´s LBV são escolhidos de entre os melhores e mais encorpados vinhos do porto tintos produzidos na colheita de 2011, provenientes das vinhas da Taylor´s e de outras quintas reputadas, situadas nas zonas do Cima Corgo e Douro Superior.
Notas sobre o Ano Vitícola e a Vindima
O inverno anterior à vindima de 2011 foi mais húmido e frio do que a média dos últimos 30 anos. O abrolhamento ocorreu como habitualmente em meados de março e o clima ameno e a precipitação de abril deram origem a um crescimento vigoroso. No início de maio registou-se pouca precipitação e instalaram-se condições de seca nas zonas a leste do Douro até ao final do mês de agosto.
Contudo, as videiras conseguiram extrair água em abundância diretamente das reservas subterrâneas, que se acumularam durante o inverno anterior, e os cachos desenvolveram e amadureceram em condições ideais.
O pintor ocorreu um pouco mais cedo do que o habitual, a 15 de junho. O clima ameno de junho e julho foi apenas interrompido por uma onda de calor na segunda metade de junho. Agosto foi quente e seco, com precipitação a surgir nos melhores momentos, mais precisamente a 21 de agosto e a 1 de setembro, rematando uma excelente época de maturação e uma colheita bem equilibrada.