Taylor’s Single Harvest 1896
Taylor’s Single Harvest 1896
Taylor’s Single Harvest 1896
Taylor’s Single Harvest 1896

1896

SINGLE HARVEST PORT

1896

Uma viagem de 125 anos no tempo

Taylor’s Single Harvest 1896

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O carácter deste vinho raro foi moldado pelo tempo.

A Taylor’s possui valiosas reservas de vinhos do Porto muito antigos nas suas históricas caves. Estas incluem algumas pérolas, cada uma representando uma muito pequena quantidade de vinho. Em ocasiões muito raras, ao critério da família, esses vinhos foram lançados como Edições Limitadas. Agora, é a vez de este vinho inestimável, no seu 125º ano de maturação em velhos cascos de carvalho, ser disponibilizado de forma restrita a clientes seleccionados em todo o mundo. Produzido na magnífica colheita de 1896, uma das melhores do século XIX, nasceu no início de uma era de renovação nas vinhas do vale do Douro após o terrível surto de Phylloxera.

O lançamento de um vinho velho, valioso e único como este, ocorre muito poucas vezes numa geração. Trata-se, pela sua natureza, de um evento histórico por direito próprio e restringido a um círculo muito pequeno de coleccionadores e conhecedores de vinhos raros.

Como é frequente, em anos de vinhos do Porto de grande qualidade, a vindima de 1896 foi precedida de período de maturação muito quente no Vale do Douro. As temperaturas em toda a Europa no mês de Agosto ficaram entre as mais elevadas alguma vez registadas até então, tendo a vaga de calor causado fatalidades que alcançaram zonas tão extremas como Königsberg na Prússia. Também ocorreram vagas de calor com a mesma intensidade histórica na zona Leste dos Estados Unidos e na Austrália. Como resultado das condições deste Verão quente, a vindima no Vale do Douro começou muito mais cedo que habitualmente, no início de Setembro. Os registos contemporâneos descrevem-na como sendo uma colheita em condições excelentes e relatam que os vinhos continuaram a ganhar em termos de profundidade e intensidade nos meses subsequentes.

Sobre a garrafa

Cada decantador desenhado e produzido para o Taylor’s 1896 Single Harvest foi soprado à mão e acabado por artesãos competentes, o que torna cada peça única.

1896 Single Harvest Port wine

Caixa de apresentação e certificado

Adrian Bridge (CEO) e David Guimaraens (Diretor Técnico e de Enologia)

Apresentação do 1896 Single Harvest

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Notas de Prova

Núcleo cor de mogno com reflexos em verde azeitona no bordo. A qualidade mágica deste vinho é única, difícil de comparar mesmo com os poucos outros vinhos de idade semelhante que sobreviveram até aos dias de hoje. A sua profundidade e densidade são surpreendentes, mesmo tendo em conta a concentração do vinho ao longo de um século e um quarto de envelhecimento em cascos de madeira. No início, um perfume rico e sedutor de café preto e alcaçuz assume o primeiro plano, mas de imediato emerge uma série de outros aromas e variantes, criando uma intrincada teia de aromas complexos.

Notas de cedro serrado mesclam-se com notas de pétala de rosa seca, erva-doce e eucalipto. Apontamentos de pimenta preta e baunilha adicionam uma dimensão picante quente. Na boca, o vinho é denso, redondo e aveludado com um volume e uma concentração impressionantes e a doçura é equilibrada por uma acidez fresca. Sabores suaves de café e caramelo combinam-se com notas vibrantes de casca de laranja e frutas cítricas. O final é interminável, os sabores densos e maduros permanecem interminavelmente na boca.
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David Guimaraens

Diretor Técnico e de Enologia

- 1896 Sobre o ano

No Outono de 1896, quando a Rainha Vitória se tornou no monarca com o reinado mais longo da história do Reino Unido, estava a ser feito um vinho cujo processo de maturação de 125 anos seria igual a quase o dobro da duração do seu reinado.

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- 1896 Sobre o ano

No Outono de 1896, quando a Rainha Vitória se tornou no monarca com o reinado mais longo da história do Reino Unido, estava a ser feito um vinho cujo processo de maturação de 125 anos seria igual a quase o dobro da duração do seu reinado. A mais de mil e quinhentos quilómetros de distância, no vale do Douro, grupos de vindimadores iam descendo muito lentamente o íngreme terreno das vinhas, para apanharem os suculentos cachos de uvas de pele espessa. Dos homens e mulheres que viram as uvas sendo esmagadas pelos pés dos pisadores e que respiraram os vapores pesados e acentuados que borbulhavam do mosto, nenhum viveria o suficiente para ver este vinho do Porto atingir a sua plena maturidade. Quando o vinho foi feito, passou os seus primeiros anos no Vale do Douro antes de viajar rio abaixo num barco rabelo. Na viragem do século, ele dormia em cascos na cave da Taylor’s; um poderoso vinho do Porto a descansar. Os vinhos do grande ano de 1896 eram excepcionalmente poderosos e apresentavam uma cor profunda, ainda impressionando com o seu vigor e estamina quando provados cinquenta anos depois. Na altura em que os revolucionários bolcheviques tomaram de assalto o Palácio de Inverno em 1917, subtis laivos âmbar surgiam no rebordo e o aroma frutado intenso da juventude começou a ceder a favor das subtis nuances da maturidade.

Quando o imperador Hirohito ascendeu ao Trono do Crisântemo em 1926, o vinho tinha completado três décadas em cascos de carvalho e a lenta evaporação da “parte dos anjos” havia começado a concentrar o vinho, conferindo-lhe uma textura aveludada densa.

Em 1946, quando o primeiro Festival Internacional de Cinema de Cannes abriu as suas portas a 20 de Setembro e o biquíni fez a sua estreia nas passarelas, o vinho atingiu meio século de vida. A passagem dos cinquenta anos de envelhecimento em madeira havia-lhe conferido um aroma mágico e dimensões e camadas múltiplas de um sabor opulento. Nessa altura, já era um vinho de grande raridade. A maioria dos vinhos da excepcional colheita de 1896 já tinha sido consumida há muito e os poucos que restavam já eram artigos de colecção, mudando de mão para mão por pequenas fortunas.

Em 1996, a casa Taylor’s comemorou o centenário da sua aquisição da lendária propriedade da Quinta de Vargellas e este vinho do Porto atingiu os 100 anos de idade. Um século na madeira havia escurecido a sua cor para um castanho mogno escuro, reduzindo-lhe a essência a uma profundidade e densidade extraordinárias. Armazenado em apenas dois cascos, permaneceu oculto nas caves frescas e escuras de Vila Nova de Gaia, onde ficaria intocado por mais um quarto de século.

Finalmente, quando o vinho atingiu o marco histórico dos 125 anos em 2021, foi decidido que se lançariam estes dois cascos como uma edição muito limitada. Apresentado num decantador de cristal personalizado e numa elegante e luxuosa caixa em cerejeira, é oferecido sob reserva a coleccionadores e conhecedores seleccionados de vinhos e aguardentes raros em todo o mundo.