Os últimos anos do século XVIII testemunharam outro importante acontecimento que veio a ter uma influência decisiva no vinho do Porto e no seu surgimento como um grande vinho clássico. Esta foi a evolução da forma das garrafas de vidro.
As garrafas do início do século XVIII eram bulbosas, de base larga e pescoço curto. Podiam ficar em pé mas não podiam aguentar apoiadas quando deitadas de lado. O seu principal objetivo era levar o vinho da pipa do taberneiro para a mesa e, uma vez vazia, seriam enviadas de volta para serem novamente cheias com vinho. Frequentemente, uma garrafa trazia as iniciais ou o brasão do seu proprietário.
Ao longo das décadas, à medida que as técnicas de produção evoluíam, as garrafas tornaram-se progressivamente mais estreitas e mais alongadas, com pescoço mais longo e menos cónico. Pode ver-se na sala do turismo nas caves da Taylor’s, em Vila Nova de Gaia, uma valiosa coleção de garrafas que ilustram esta evolução. Na década de 1770, as garrafas tinham-se tornado suficientemente cilíndricas para poderem ser guardadas deitadas.
As técnicas de fabrico de vidro do século XIX evoluiram ainda mais tornando possível fabricar garrafas de capacidade uniforme a um custo menor. Esta evolução da forma das garrafas, levou ao aparecimento do vinho do Porto vintage, vinho de um só ano apto a ser armazenado e envelhecido em garrafeira. Segundo alguns historiadores, o primeiro vinho do Porto vintage foi feito em 1775, antecedendo em 12 anos o que se pensa ser o primeiro Bordéus engarrafado de ano único, o Château-Lafite de 1787.
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